Feminismo
Ao longo das décadas, o Brasil conquistou muitas vitórias na luta contra a violência domiciliar. Em 1985, foi criada a primeira delegacia da mulher. Quase dez anos depois, a Lei 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, aumentou o rigor nas punições para violência doméstica ou familiar. Hoje, agressores de mulheres podem ser presos em flagrante ou ter prisão preventiva decretada. Além disso, a lei prevê medidas como a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e dos filhos.
A violência contra as mulheres ainda encontra apoiadores de forma velada na sociedade ou explícita em redes sociais. Luzinete Simões Minella, professora do programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explica que uma grande questão atual na luta por direitos é a conscientização sobre os preconceitos. "A misoginia, por exemplo, é muito maior que simples preconceito, é o ódio ao sexo feminino. Essa forma de pensar alimenta a ideia de alguns estereótipos e impede mais conquistas das mulheres",
Direitos conquistados na história
Em todos os campos são marcantes os avanços das mulheres. Isto resultou de uma história de lutas e conquistas, na qual o movimento feminista, em cada momento com feições próprias, ajudou a escrever uma página. Algumas datas e eventos marcantes.
1759 - Olympe de Gouges, revolucionária francesa, lança o manifesto “Declaração dos Direitos da Mulher”, denunciando a Declaração dos Direitos do Homem como instrumento de cidadania restrita aos componentes do sexo masculino. Questiona o direito de as mulheres irem ao cadafalso se não podem subir à tribuna. É decapitada.
1792 - Inglaterra - Mary Wolstonecraft