Feminismo
Muito se tem falado acerca do feminismo nos últimos anos. Algumas o defendem com veemência, outros o negam com fervor. Afinal, o que é feminismo? Quais são suas propostas? As discussões sobre esse tema não poderiam surgir em momento mais propício.
A sociedade brasileira está debruçada sobre as questões de intolerância, onde, o moderno e o “antigo” quase sempre se antagonizam. Num sistema que cultua o novo, o moderno, o futurista, porque há tanta resistência em deixar de lado velhos padrões ou consensos? No pano de fundo das discussões, o que vem a tona é o velho etnocentrismo. Se antes se referia à louvação de uma cultura, hoje é ainda mais rigoroso, se refere à exaltação da opinião pessoal.
Nesta edição do JORNAL IFORMATIVO falaremos um pouco sobre o Feminismo.
As ideias deste movimento, muitas vezes erradamente definido, podem nos ensinar muito sobre cultura, coragem e acima de tudo luta por igualdade.
MAS O QUE, AFINAL, É FEMINISMO?
Engana-se quem pensa se tratar de um movimento radical anti homens , anti feminilidade ou até um movimento simétrico ao machismo. Esse tipo de ideia tem de difundida o mesmo que tem de equivocada. O machismo busca a dominação do homem sobre a mulher, e o feminismo a igualdade de direitos para ambos os sexos. Os dois movimentos não são e nunca foram análogos. Nem poderiam ser já que, na essência, um fala sobre dominação e o outro sobre liberdade.
Muitos argumentam que são a favor do feminismo “sem exageros” ou que “o feminismo ao extremo é pior do que o machismo”. Mas afinal, quando a igualdade é exagero? Quando foi o feminismo pior do que o machismo? Acaso alguma feminista já propôs a proibição de voto aos homens? Já argumentou que seu lugar é em casa e não trabalhando? Quando se sabe a definição das palavras é fácil perceber que a mais extrema feminista, se assim pode-se chamar, não pode ser tão ruim quanto o mais comedido machista.
COMO O FEMINISMO SE TORNOU PEJORATIVO?