Feira Hippie: A arte na feira
Luciana Horta
Rayane Soares
Siele Barbosa
Vera Lúcia Lima
RESUMO:
Este trabalho pretende discutir os caminhos percorridos pela feira hippie, numa cronologia realizada por meio de pesquisa em artigos jornais e entrevistas, desde sua criação até sua saída da Praça da Liberdade, analisando sua história que compreende o período de 1969, as regulamentações iniciadas em 1973, o processo de descaracterização da Feira, na década de 80 e com a transferência da feira para a Avenida Afonso Pena, em 1991. Busca ainda, problematizar as relações sociais estabelecidas entre artesãos e artistas em um espaço de convivência e participação da vida urbana
ABSTRACT:
This work intends to discuss the paths traveled by the feira hippie, a chronology performed through research in newspapers articles and interviews, from its creation until his departure from Praça da Liberdade, analyzing her story that comprises the period of 1969, the regulations initiated in 1973, the process of change, in the 80 and with the transfer of the Afonso Pena Avenue fairin 1991. Search still, discussing the social relationships established between craftsmen and artists in a living space and participation of urban life.
Palavras - Chave - Praça da Liberdade, feira Hippie, artesãos, conflitos
INTRODUÇÃO:
Desde a antiguidade, as praças já se mostravam como importante centro de convivência social, extremamente organizado, concentrando movimentos culturais, sociais e cívicos.
Na história das praças, a origem da praça cívica é observada no desenho da Ágora grega e do Fórum romano. O arquétipo da praça cívica representa um dos espaços mais importantes, nas cidades da antigüidade. O seu cenário estético integrava a localização dos edifícios com a sua função primordial, de espaço de encontro, lócus cívico.1
Como observa FERRARA (1993) na “Idade Média, praça era entendida não só como marco zero da cidade, mas, sobretudo (...), como