Feira dos Minerais

1. Não, sendo que a realidade é o que o nosso cérebro percebe do mundo em que vivemos e o resultado das nossas ações.
No sonho, temos tudo e podemos fazer tudo. Alteramos as regras, criamos uma ‘’realidade’’, ou seja, um mundo. Nós criamos a realidade á nossa maneira… como queremos. O sofrimento durante o sonho apenas existe se o desejarmos mas também se for essencial para o desenrolar do sonho.
A realidade é dura. Temos muitas responsabilidades e deveres a serem cumpridos no nosso dia-a-dia. As pessoas têm de trabalhar para darem sustento á própria família, aos filhos, etc. Somos apenas células na sociedade humana, mas uma célula que poderá ser trocada por outra mais forte e mais eficiente.
Quando sonhamos, conseguimos criar uma realidade, criamos novos cenários, novas possibilidades, novas barreiras, criamos uma vida nova que quando conseguimos controlar, utilizamos para resolver os nossos problemas do dia-a-dia.
Mas, resumindo, na minha opinião, não é possível distinguir entre sonho e realidade sendo que em ambos nos encontramos em dois mundos, um imaginário e impercetível e um mundo real e indiscreto aos 5 sentidos do ser humano.
2. Cada personagem do filme tinha um totem que utilizavam para se aperceberem se se encontravam em vigília ou em sono. Dom, uma das personagens do filme ‘’ A origem’’ possuía um totem em forma de pião, o qual punha a rodopiar durante o sono e a realidade (vigília). No sonho (sono), o pião não parava de rodopiar enquanto na realidade o pião acabaria eventualmente por parar de rodopiar.
3. Descartes coloca a hipótese da existência de um génio maligno. Esse génio pode ter-nos criado destinos, sem darmos por isso, ao errar sistematicamente. No filme também encontramos esta situação sendo que a implantação de uma ideia na mente de alguém pela equipa de Cobb, irá levar o individuo a ter na sua mente ideias erradas que irá perceber como verdadeiras sendo que assim a personagem corresponde a Cobb.
4. No meu dia-a-dia ainda não ocorreu