Febre do nilo
DESCRIÇÃO: A febre do Nilo é uma virose transmitida ao homem por um vetor - mosquito, contaminado ao se alimentar do sangue de uma ave infectada. Os mamíferos não desenvolvem níveis suficientes do vírus para infectar mosquitos e, portanto, não podem servir como reservatórios, mas a infecção nos mamíferos pode resultar em meningo-encefalite severa e potencialmente fatal.
SINTOMAS: Em humanos, se apresenta de duas formas: branda ou severa. Sintomatologia da Forma branda: febre, cefaleia e dores musculares, Rash e linfodenomegalia, em 20% dos infectados. Sintomatologia da forma severa: dor de cabeça, febre alta, rigidez de nuca, desorientação, coma, tremores, convulsão, fraqueza muscular e paralisia.
TRANSMISSÃO: A doença é contraída após a picada pelo mosquito infectado. O mosquito, uma vez picada a ave infectada, tem o poder de transmitir esse vírus a outros mamíferos e, principalmente, a outras aves que são os principais reservatórios. O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é um flavivírus da mesma família da febre amarela e dengue.
TRATAMENTO: Não há tratamento nem vacina disponível para humanos. Para os casos severos, a internação é obrigatória devido à necessidade de terapia intensiva, reposição intravenosa de líquidos, manejo das vias aéreas, prevenção de infecções secundárias, entre outras. O tratamento ainda hoje é sintomático, atingindo apenas os sintomas que esse paciente estiver apresentando.
PREVENÇÃO: Evitar locais onde se encontram os mosquitos transmissores em abundância. Caso a pessoa não tenha opção, tentar se prevenir ao máximo para evitar a transmissão através da picada. Evitar acúmulo de lixo, água parada e matéria orgânica, pois são fontes de proliferação de mosquitos. Evitar sair às ruas no momento de maior movimentação dos mosquitos (entardecer e amanhecer). O uso de repelentes pode ajudar a evitar o contato com mosquitos.
EPIDEMIOLOGIA
O vírus foi primeiro identificado em um paciente com quadro febril em Uganda,