Febre do rio Nilo
CID10
Descrição
Infecção viral que pode transcorrer de forma subclínica ou com sintomatologia de distintos graus de gravidade, que variam desde uma febre passageira a uma encefalite grave, que ocorre com maior frequência em adultos.
Agente etiológico
O vírus da febre do Nilo Ocidental (FNO) pertence ao gênero
Flavivirus, da família Flaviviridae, e faz parte do complexo do grupo de vírus da Encefalite Japonesa.
O vírus é comumente encontrado na África, Ásia Ocidental, Oriente Médio, Europa e, mais recentemente, na América do Norte, Central e do Sul, onde foi registrada em animais na Colômbia, Venezuela e Argentina.
Reservatório Ovírus pode infectar humanos, aves, cavalos e outros mamíferos. Seu principal reservatório e amplificador são algumas espécies de aves. Somente elas estão em condições de atuar como reservatório, já que têm uma viremia alta e prolongada, servindo, assim, como fonte de infecção para os vetores.
Fêmea de mosquito Culex após sugar sangue humano
Modo de transmissão
O vírus do Nilo Ocidental pode ser transmitido quando um mosquito infectado pica um humano ou animal para se alimentar. Os mosquitos se infectam quando fazem o repasto em aves infectadas, as quais podem circular o vírus em seu sangue, por alguns dias. O vírus se replica no intestino dos insetos, sendo armazenado em suas glândulas salivares. Além disso, a transmissão pode ocorrer, mais raramente, através da transfusão sangüínea ou transplante de órgãos, além do aleitamento materno. Não ocorre transmissão de pessoa para pessoa.
Período de incubação
Varia de 3 a 14 dias
Período de transmissibilidade
Nas aves, pode variar de 3 a 7 dias, dependendo da espécie. Não existe confirmação de que outras espécies animais tenham capacidade de transmissão do vírus, devido ao curto e baixo período de viremia.
Suscetibilidade e imunidade
A suscetibilidade varia entre as espécies. Aves, humanos e equídeos são as espécies mais