Faça a comunicação fluir no trabalho
Quem não consegue se comunicar de forma objetiva dificilmente alcançará seus objetivos. E isso não se restringe apenas ao lado pessoal, vai além e também faz parte do dia-a-dia das corporações. Um boato, por exemplo, que circula pelos corredores de uma empresa – a chamada "Rádio Peão" – pode causar impactos negativos no clima organizacional e conseqüentemente prejudicar até mesmo o desempenho dos colaboradores, fato que provoca reflexos no negócio.
Para que isso não ocorra, há organizações que optam por adotar uma política de comunicação interna clara, onde os dois lados da moeda – o corporativo e os profissionais – ganham. Um exemplo desses acontece na Amanco, companhia catarinense que fabrica tubos e conexões. A preocupação de sempre manter um canal aberto entre diretoria e funcionários surgiu desde a fundação da empresa, em 1991, período em que adquiriu a marca Fortilit. Desde aquela época, os dirigentes organizacionais já consideravam a comunicação interna uma ação estratégica que poderia contribuir significativamente para o futuro da empresa.
Em 2006, a Amanco deu uma verdadeira guinada na política de comunicação interna, oportunidade que a área que era ligada ao departamento de Recursos Humanos foi incorporada pela Gestão de Marketing. A partir desse momento, novas diretrizes foram traçadas e hoje a empresa mantém um estreito relacionamento com seus colaboradores, pois aprimorou o processo de saber 'escutar os profissionais" e "transmitir informações de forma correta", sem a interferência de ruídos paralelos. Segundo Marise Barroso, diretora de Marketing, a Amanco acredita que toda comunicação impacta diretamente na imagem da empresa e essa, por sua vez, deve começar dentro da própria organização, para só depois transpor os portões e chegar ao mercado e à sociedade. "Hoje, a comunicação interna conta com a colaboração de todas as diretorias, inclusive a de Recursos Humanos, para que seja realizado seu