Fatores humanos no Trabalho
A ergonomia surgiu logo após a II Guerra Mundial, como consequência do trabalho interdisciplinar realizado por diversos profissionais como engenheiros, fisiologistas e psicólogos, durante aquela guerra.
Ao contrário de muitas ciências, a ergonomia tem data oficial de nascimento em 12 de julho de 1949, onde se reuniu pela primeira vez, na Inglaterra, um grupo de cientistas e pesquisadores para discutir sobre o assunto. Na segunda reunião, foi proposto o neologismo ergonomia derivada do grego ergon (trabalho) e nomos (leis) para denotar a ciência do trabalho.
Define-se ergonomia como o estudo da adaptação do trabalho ao homem, o que não abrange somente trabalhos realizados com máquinas e equipamentos, mas toda a situação que envolve o homem e uma atividade produtiva. A ergonomia abrange também atividades de planejamento antes, durante e após o trabalho para que atinja um resultado desejado. Existem também outras definições de ergonomia, porém todas ressaltam o caráter interdisciplinar e o seu objeto de estudo que é a interação entre homem e o trabalho no sistema homem-máquina-ambiente.
Segundo a Ergonomics Society, da Inglaterra: “Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento, ambiente e particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas que surgem desse relacionamento”.
Antigamente a ergonomia estava voltada, quase exclusivamente, para a indústria, agora ela já abrange outros sistemas mais complexos que interagem na realização do trabalho. Atualmente, a ergonomia abrange o setor de serviços como saúde, educação, transporte, lazer e até em trabalhos domésticos; exigindo a aquisição e processamento de informações.
Os objetivos básicos da ergonomia é reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes proporcionando segurança, satisfação e saúde aos trabalhadores durante o seu relacionamento com esse sistema produtivo. Nascendo essa preocupação em atender as