Fatores de Risco para o parto prematuro
Embora a Obstetrícia tenha tido muitos avanços, a prematuridade ainda configura-se como um dos maiores problemas de saúde pública, em virtude da morbidade e mortalidade neonatal. “A prevenção da prematuridade constitui desafio não só por estarem envolvidos fatores socioeconômicos e educacionais, mas também em virtude de várias causas que ou não são passíveis de prevenção, ou são de origem desconhecida.” (BITTAR; FONSECA; ZUGAIB, 2010, p.410).
Almeida et al. (2013, p.301) destacam que o período de gestação a termo é de 37 a 42 semanas contadas a partir da última menstruação. Se o bebê nasce antes da 37° semana de gestação é considerado prematuro ou pré-termo. A prematuridade é dividida da seguinte forma: extrema (nascimentos antes da 28° semana), acentuada (nascimentos entre 28 e 31 semanas) e moderada (nascimentos entre 32 e 36 semanas).
Assim, pergunta-se: Que fatores de riscos concorrem para o parto prematuro? Essa é uma indagação difícil de ser respondida. Pois, não se conhece, ainda, todas as causas que levam a prematuridade, mas muitas pesquisas vêm sendo realizadas nessa área. “Apenas 30% dos casos de nascimentos prematuros têm explicação científica.” (RABELLO; BARROS, 2011, P.483).
Raramente as mulheres estão preparadas para um bebê prematuro. Normalmente, apenas na gestação de gêmeos é que se cogita uma gravidez mais curta. A maioria das mulheres ao deparar-se com um parto em um momento inesperado fica surpreendida e afetada pelo fim repentino da gravidez. É fácil, em situação de parto prematuro, o surgimento do sentimento de culpa, interrogando-se o que estaria errado ou por qual razão o bebê quis sair tão cedo do útero.
Sampaio et al. apontam a prematuridade como a principal causa de mortalidade infantil no primeiro mês de vida. (2012, p.969). Esse dado pode ser modificado ao identificarmos, mais claramente, as causas do parto prematuro, prevenindo-o, assim, da melhor forma possível.
É de fundamental importância à abordagem