Fases do desenvolvimento Evolutivo Musical
Período Amniótico
Embora não fazendo parte de nossa consciência diária, a nossa vida começa como um feto envolvido pelo líquido amniótico. Em tal ambiente, os sons são vivenciados como vibrações. O feto vivência a sua própria batida cardíaca como o núcleo central e a fonte mais forte de vibrações. Entretanto, isto é imediatamente vivenciado em relação ao batimento cardíaco da mãe. Assim, o feto aprende cedo que um batimento estável é uma indicação de vida - do bem estar físico da pessoa - como dependente da estabilidade e da força do pulso da mãe. Não é de surpreender, no entanto, que o pulso musical seja o resultado do "suporte do ambiente", a matriz de vida, é o mais importante sinal de sobrevivência e existência. Pelo fato de o batimento cardíaco ser o resultado da conexão com a vida, o pulso na música é o elemento pelo qual nós experienciamos a nossa individualidade física ou real.
A segunda vibração mais forte que passa pelo líquido amniótico ocorre no cordão umbilical, através do qual o feto recebe a alimentação da mãe. Esta alimentação vem em estados periódicos constantes, reminiscentes das frases musicais. A alimentação regular e completa ocorre quando todos os órgãos internos da mãe estão funcionando de forma apropriada - num fluxo rítmico e saudável. O feto é sensibilizado pela periodicidade das frases da música do corpo da mãe, com o comprimento e vigor da frase intimamente ligados à saúde da mãe e à confiança na alimentação que dela provém.
De 0 à 6 meses
Durante os primeiros 6 meses de vida,- os sons vocais do bebê são inteiramente resultantes de reflexos, consistindo de vários gritos, arrulhos e sons orais. Como o grito do nascimento, estes reflexos vocais são formas de o bebê expressar um estado interno
(isto é, a necessidade de comida ou conforto), e assim manipular aqueles que são responsáveis para dar-lhe atendimento. A motivação para a atividade vocal é então