fases da escrita
Por acreditarem que a criança busca a aprendizagem na medida em que constrói o raciocínio lógico e que o processo evolutivo de aprender a ler e escrever passa por níveis de conceitualização que revelam as hipóteses a que chegou a criança, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky definiram , em seu Psicogêne da Língua Escrita, cinco níveis:
Nível 1: Hipótese Pré-Silábica;
Nível 2: Intermediário I;
Nível 3: Hipótese Silábica;
Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II;
Nível 5: Hipótese Alfabética.
A caracterização de cada nível não e determinante, podendo a criança estar em um nível ainda com características do nível anterior. Essas situações são mais freqüentes nos níveis Intermediários I e II, onde freqüentemente podemos nos deparar com contradições na conduta da criança e nos quais se percebe aa perda de estabilidade do nível anterior e a não estabilidade no nível seguinte, evidenciando o conflito cognitivo.
Nível 1: Hipótese Pré-Silábica;
A criança: não estabelece vinculo entre fala e escrita; demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes; usa letras do próprio nome ou letras e números d\na mesma palavra; caracteriza uma palavra como letra inicial; tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis escrever;
Nível 2: Intermediário I;
A criança: começa ater consciência de que existe alguma relação entre pronuncia e a escrita; começa a desvincular a escrita das imagens e os números das letras; conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.
Nível 3: Hipótese Silábica;
A criança: já supõe que a escrita representa a fala; tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras; já supõe que a menor unidade de língua seja a sílaba; em frases, pode escrever uma letra para cada palavra.
Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II;
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