Modernidade: Ontem, Hoje e Amanhã.
O autor inicia a discussão a fim de entender a respeito do que vem a ser modernidade e as suas modificações no decorrer do tempo, e onde esta pode vim a influenciar, visto que para ele novo confere a promessa de progresso e superação.
Berman propõe uma divisão da história da modernidade em três fases: a primeira fase está no início do século XVI até o término do XVIII, período no qual as pessoas não possuem um percepção nítida do movimento proveniente da modernidade, ainda que estas possam estar inseridas de modo mais intenso neste. A segunda fase consiste no momento pós-revolucionário de 1790, onde as pessoas detêm o sentimento de viver em meio as “ondas” revolucionárias e seus efeitos nos campos econômico, político e social. A dualidade ajuda a construir a ideia de modernismo e modernização que irão caracterizar amplamente a terceira e atual fase, expandindo-se virtualmente.
A palavra modernidade está ligada a uma contradição, pois o global do moderno atua de modo a fragmentar, defasar e enfraquecer a formulação de um conceito que realmente esteja presente na vida das pessoas, desta realidade derivaria a perda da era moderna do contato com as raízes de sua própria modernidade. Berman se utiliza das percepções de Marx e Nietzsche. Primeiramente o autor enfatiza que segundo Marx, as forças de vanguarda da sociedade devem ser governadas pelos homens de vanguarda, ou seja, os operários, ainda de acordo com Marx, estes são uma invenção dos tempos modernos tal qual o maquinário.
O autor reafirma sua compreensão da modernidade como caminhos que possam conduzir a um trevo de oportunidades ou ao abismo do caos ao citar Nietzsche, este considera a humanidade em meio a uma grande ausência de valores, entretanto em meio a uma desconcertante abundância de possibilidades.
A credulidade do século XIX apresentada irá contrastar com o início do século XX e a