Fases da Escrita
Equipe:
Adriana Andrade
Ana Paula da Silva
Hellen Alexandrino
Leonardo Lobo
Paula Rune
Taciana Souza
5° Período de Pedagogia
Professora: Bethânia Rezende
Introdução:
Emília Ferreiro, psicóloga e pesquisadora argentina, dedicou vários anos de estudos sobre a teoria de Piaget, buscando entender como sujeito aprende. Sua pesquisa tinha como foco buscar descobrir se o mesmo sujeito cognoscente piagetiano, aquele que aprende de modo ativo e criativo, se utilizava destes mesmos recursos na construção do conhecimento da escrita. Sendo assim, nos anos 80, ocorre uma grande revolução conceitual sobre como se aprende o processo da escrita, trazendo um conhecimento diferente até então, dos apresentados quanto ao processo de desenvolvimento e aprendizagem da escrita contribuindo significativamente para os estudos referentes à alfabetização.
Emilia Ferreiro observou que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras “teorias” explicativas que assim se desenvolvem: pré silábica, silábica, silábico alfabética e alfabética.
São as chamadas hipóteses.
Diagnosticar o que os alunos sabem, quais hipóteses têm sobre a língua escrita e qual o caminho que vão percorrer até compreender o sistema e estar alfabetizados permite ao professor organizar intervenções adequadas à diversidade de saberes da turma.
NÍVEL PRÉ-SILÁBICO
As partes da escrita não correspondem às partes do nome. Fase gráfica primitiva – símbolos e pseudoletras, misturadas com letras e números. As crianças escrevem letras, bolinhas e números, como se soubessem escrever, sem uma preocupação com as propriedades sonoras da escrita. Nesse nível a criança explora tanto critérios qualitativos (varia o repertório das letras ou a posição das mesmas, sem alterar a quantidade) ou critérios quantitativos (varia a quantidade de letras de uma escrita para outra, sem preocupação com as