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O padre Domingos Nandi ensaia o preparo. “Não estava acostumado a tomar chimarrão porque não é da minha cultura, mas confesso que passei a gostar. Não é difícil. ‘O gosto deste amargo te faz bem, faz bem para o colesterol também’”, define.
Saúde comprovada em laboratório. Uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina estudou as propriedades e os efeitos da erva-mate durante três anos. Ao todo, 250 voluntários com problemas de colesterol e diabetes participaram da pesquisa.
A recomendação foi a mesma para todos: beber um litro de chá feito com mate tostado, por dia, divido em três xícaras dez minutos antes, durante ou depois das principais refeições.
“A erva-mate, junto com estes alimentos, vai inibir a absorção do colesterol. Ou seja, o organismo absorve menos gordura”, explica a pesquisadora Brunna Boaventura, da UFSC.
Os voluntários usaram saquinhos com duas colheres de sopa de erva tostada. Quando a chaleira começa a chiar é sinal de que a água está no ponto. Ela não pode ferver. Tem que ficar em torno de 90ºC.
A mistura deve descansar por alguns minutos. A bioquímica Cristiane Coelho fez tudo direitinho. “No começo, foi mais difícil que eu achei um pouco amargo, mas depois de um mês já estava bem adaptada. Já estava até gostando do chá”, diz.
Depois de 40 dias, Cristiane descobriu que teve um dos melhores resultados do estudo. O colesterol dela era considerado alto: passava de 190. Ao final da pesquisa, esse número baixou para 106.
“Foi uma queda bem grande do nível do colesterol, passou para uma taxa normal”, conta.
O chá provocou uma queda média de 10% a 12% no colesterol ruim. “Nós encontramos