Farmácia Hospitalar - Organização e Qualidade
Administração de Farmácia Hospitalar
Liliane Gondim (20410207)
Farmácia Hospitalar - Estrutura
Fortaleza
Fevereiro/2014
1. FARMÁCIA CLÍNICA
Em estudo realizado a respeito de atenção farmacêutica e farmácia clínica, Bricola (2003) destacou que a farmácia Clínica desenvolveu-se nos Estados Unidos, na década de 60 no século passado, iniciando-se um plano piloto de Farmácia Clínica pela Universidade da Califórnia. Em 1968, formou-se a primeira geração de farmacêuticos clínicos americanos, e, em 1960, ocorreu a reformulação dos currículos de farmácia das faculdades americanas, contemplando essa matéria.
Conceitualmente, a farmácia clínica, é uma prática especializada cuja responsabilidade é assegurar o uso de medicamento de forma apropriada e segura aos clientes, através de um conhecimento aplicado e especializado em função dos cuidados dos clientes, os quais necessitam de educação especializada e ou treinamento estruturado, requer a utilização de julgamento na coleta e interpretação de dados sobre o envolvimento específico do cliente e a internação direta com a equipe multiprofissional.
A farmácia clínica é um conceito que transforma a farmácia hospitalar de fabricante e dispensador de medicamentos, para uma intervenção farmacêutica baseada no doente e na melhor maneira de lhe dispensar os cuidados farmacêuticos com os menores riscos possíveis.
Para isso, o farmacêutico hospitalar tem de fazer parte da equipe clínica, acompanhando diretamente o doente nos serviços, prestando apoio contínuo aos médicos e enfermeiros desse serviço.
Em outras palavras, a Farmácia clínica pode ser definida como toda atividade executada pelo farmacêutico voltada diretamente ao paciente através do contato direto com este ou através da orientação a outros profissionais clínicos, como o médico. Esta área não é restrita somente a hospitais, mas inclui também farmácias