Gestão da farmacia hospitalar
A pesquisa foi desenvolvida no hospital de médio porte, Hospital Adventista de Belém, é uma instituição privada, localizada nesta cidade. O ser humano tem a capacidade de se adaptar as diversas condições ambientais, o que implica a continuidade de muitos atendimentos, mesmo frente a condições precárias. A farmácia hospitalar evoluiu de oficina ou boticas hospitalares supridora de necessidades diária (produção dos próprios soros), para instalações semi-industriais (produção de medicamentos) e, posteriormente para atendimento das necessidades do perfil assistencial do hospital em relação aos medicamentos e outros produtos. Assim, sendo percebe-se que:
A administração de materiais na área de saúde é mais complexa do que outros segmentos da economia, pois os medicamentos e materiais de enfermagem amontoam a milhares; têm exíguo prazo de validade; requerem conservação a baixa temperatura; devem ser passíveis de rastreabilidade; são facilmente furtados; apresentam-se sob as formas mais diversas, desde comprimidos até injetáveis(...).(BARBIERI, 2009, p.vii)
Pode-se dizer que hoje a farmácia hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico cientifica e administrativa, com desenvolvimento de atividades ligadas a produtos, armazenamento, controle dispersão e distribuição de medicamentos (e correlatos). As unidades hospitalares, além de orientação de pacientes internos e ambulatoriais, buscam eficácia terapêutica, redução de custos e propiciam um vasto campo para o ensino, pesquisa e aprimoramento profissional. Segundo a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH), os objetivos principais da farmácia são:
Contribuir para a qualidade de assistência prestada ao paciente, promovendo uso seguro e racional de medicamentos e correlatos;
Desenvolver em conjunto com a comissão de farmácia e terapêutica a seleção de medicamentos necessários do hospital;
Fornecer subsídios para