Farmacoterapia

488 palavras 2 páginas
Farmacologia Do Sistema Respiratório
As principais patologias que acometem o trato respiratório de importância farmacológica são: asma, tosse e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O controle da respiração é mediado pela inervação parassimpatica, simpática e por mediadores não-adrenérgicos não-colinégicos. A inervação parassimpatica atua nos receptores muscarínicos e particularmente os receptores M3 causam constrição do músculo liso brônquico e estimula a secreção das glândulas. Os efeitos simpáticos são causados pelas catecolaminas circulantes visto que não há fibras simpáticas inervando o trato respiratório, seus efeitos agem sobre os receptores beta adrenergicos causando relaxamento do músculo liso e inibição da secreção glandular.
A asma pode ser classificada em crônica (quando há crises ocasionais com controle farmacológico) ou aguda (necessário internação hospitalar). É uma doença que envolve fatores genéticos e ambientais, podendo ocorrer em duas fases: fase imediata e fase tardia. Na fase imediata o antígeno entra em contato com a célula dentritica apresentadora de antígenos e linfócitos T CD4 que induzem a produção de linfócitos auxiliares Th0. Esses linfócitos formam clones Th2 que liberam diversas citocinas (principalmente IL4, IL5 e IL13) e estimulam as células B/plasmócitos a liberarem anticorpos IgE. Esses anticorpos e as citocininas liberadas pelos linfócitos Th2 estimulam a diferenciação dos mastócitos que secretam espasmógenos que causam broncoconstrição e eosinófilos que tem ação inflamatória.
O tratamento da asma alérgica é feito com o uso de broncodilatadores e de antiinflamatórios. Os broncodilatadores usados podem ser: agonistas dos receptores beta2-adrenérgicos , xantinas, antagonistas do receptor de cistenil-leucotrienos e os antagonistas dos receptores muscarínicos.
Os agonistas beta2-adrenérgicos agem no músculo liso bronquiolar causando relaxamento das fibras e conseqüente vasodilatação. Podem também causar efeitos

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