Farmacoterapia do idoso

FARMACOTERAPIA DO IDOSO

A farmacoterapia engloba o que chamamos de farmacocinética clínica, caracterizando o caminho percorrido pelo fármaco no organismo, havendo assim,absorção, distribuição, biotransformação e eliminação do medicamento. Elevam-se os efeitos farmacológicos da droga até alcançar uma concentração desta no sangue ou plasma, podendo verificar a quantidade de uma dose e seu efeitonos líquidos orgânicos.
A farmacocinética tem como objetivo, melhorar o tratamento terapêutico, a fim de designar uma posologia adequada, via de administração e intervalos entre as doses para cada paciente, minimizando possíveis efeitos tóxicos.
O envelhecimento é caracterizado pelo declínio das funções orgânicas que acarreta maior susceptibilidade à eclosão de doenças. A diminuição da capacidade funcional é linear em função do tempo e não é possível evidenciar um ponto de transição.
Essas modificações fisiológicas são, portanto, decorrentes do envelhecimento natural, termo esse que tem como sinônimos senescência, envelhecimento primário ou eugéria ,para diferenciar-se de alterações funcionais decorrentes de doenças que são comuns na terceira idade, que constitui a senilidade, envelhecimento secundário ou patogéria.
A hipótese fisiológica do envelhecimento e seu término pela “morte eugérica” é que o declínio da função vai ocorrendo até o ponto no qual o meio interno compatível com a vida da célula não pode ser mantido por mais tempo, visto que a capacidade de manutenção do meio interno seria a principal responsável pela diferença entre jovens e idosos.
Na categoria de envelhecimento fisiológico, há duas formas: o usual, ou comum e o bem-sucedido ou saudável. Assinala-se que sob o rótulo de idosos são incluídas pessoas relativamente jovens, com 60 anos ou pouco mais, como também aqueles que são extremamente velhos, com 90, 100 anos ou mais.
O envelhecimento relaciona-se fundamentalmente com as alterações das proteínas que compõem o organismo. A tentativa de