Farmacoterapia
Curso de Farmácia
FARMACOTERAPIA
ALTERAÇÕES FETAIS EM USUÁRIAS DE DROGA DE ABUSO
Trabalho apresentado à Disciplina de Atividades
Práticas Supervisionadas (APS) do Curso de
Farmácia do Instituto de Ciências da Saúde da
Universidade Paulista – UNIP, campus Bauru – SP.
Orientador: Profa. Leila Haddad Barrach
Abruceze
BAURU
2012
2
RESUMO
Os seres humanos sempre buscaram o prazer, o alívio da ansiedade e outras alterações do nível da consciência através de ingestão de várias substâncias naturais ou sintéticas: o ópio, ingerido ou fumado, tem sido fonte de conforto por gerações; as extremidades floridas da juta, fonte da maconha, foram exaltadas por seus efeitos psicotomiméticos. As folhas de coca, fonte da cocaína, têm sido colhidas e mascadas por seus efeitos estimulantes e euforizantes há pelo menos 12 séculos. Hoje, tanto os ingredientes ativos quanto diversas preparações sintéticas dessas mesmas classes de compostos são ainda amplamente utilizados por seus efeitos no sistema nervoso central.
Apenas ao final do século XVIII, é que surgiu a preocupação quanto à auto administração da droga em busca de seus efeitos centrais.
Embora os embriões humanos estejam bem protegidos no útero, agentes ambientais chamados
de
teratógenos
podem
causar
perturbações
no
desenvolvimento após a exposição da mãe a eles. Fatores ambientais, como drogas, podem simular condições genéticas.
Uma grande parte das mulheres grávidas faz uso de algum tipo de droga, sendo ela medicamento ou drogas ilícitas. Estes são responsáveis por 2 a 3% de todos os defeitos congênitos. As drogas passam da mãe para o feto basicamente pela placenta, onde também percorre os nutrientes para o crescimento do feto.
Os órgãos e partes do embrião são mais sensíveis durante os períodos de diferenciação rápida. Como a diferenciação bioquímica precede a diferenciação morfológica, o período durante o qual estruturas são