Farmacogenômica
FARMCOGENÔMICA: a genética dos medicamentos
INTRODUÇÃO
A farmacogenômica estuda simultaneamente vários genes e suas interações. É o ramo da Farmacologia Clínica que associada a Farmacogenética, estuda a influencia das variações genética e ambientais na resposta de fármacos em pacientes, correlacionando a expressão do gene ou polimorfismos de nucleotídeo único com a eficácia e/ou toxicidade de uma substância. Essa análise genética objetiva aperfeiçoar o tratamento através da personalização terapêutica conforme as diferenças nas características genéticas individuais.
A Farmacogenética também é um ramo da Farmacologia Clínica que examina as bases genéticas individuais, observada a partir das respostas terapêuticas com tratamento farmacológico (METZGER, 2006).
Existem autores que questionam se farmacogenética e farmacogenômica são sinônimos, ou se a segunda é uma evolução da primeira. Mas ambas são áreas da farmacologia clínica que objetivam aperfeiçoar o tratamento através da personalização terapêutica conforme as diferenças nas características genéticas dos indivíduos (METZGER, 2006).
DESENVOLVIMENTO
O primeiro marco do uso à farmacogenética foi em 510 a.C., por Pitágoras que percebeu e descreveu a grande ocorrência de intoxicação aguda com tratamento por favas em pessoas com anemia, até então não se tinha conhecimento de intoxicação. Em 1902, Archibald Garrod afirmou que as variações genéticas podem causar reações negativas com determinadas substancias químicas, uma vez que existem no organismo enzimas responsáveis pela desintoxicação dessas substâncias, e pessoas com falta destas enzimas necessárias não capazes de desintoxicar e eliminar as substancia do organismo, ocorrendo o óbito.
O primeiro estudo farmacocinético, realizado em 1932, em Londres. Quando se observou a incapacidade de saborear um composto químico conhecido como feniltiocarbamida ou PTC nos indivíduos autossômicos