Farmacogenômica
Na última década, houve importantes avanços no campo da genética.
Existem dúvidas quanto ao recebimento da dose equivalente de uma mesma medicação, pois alguns pacientes não têm resposta, outros apresentam efeitos colaterais graves, e outros respondem muito bem a medicação.
O campo de estudo da farmacogenômica, busca entender a resposta dos indivíduos ao uso dos medicamentos, como será o efeito e para que indivíduos trarão reações adversas.
Em alguns casos, o clínico tem como prever a resposta terapêutica baseado na história pessoal ou familiar dos pacientes e na relação entre eficácia, efeitos colaterais e interações medicamentosas. Porém, na maioria dos casos, não há como prever a resposta clínica a uma determinada droga.
Através da farmacogenômica é possível estudar diversas doenças com componentes genéticos, como por exemplo, doenças mais complexas como; cardiopatias, desordem do metabolismo, obesidade, TDAH, etc. Busca-se a descoberta dos genes que ainda são desconhecidos.
Acredita-se que com o estudo, podendo identificar quais indivíduos são mais susceptíveis, é possível montar uma estruturação de prevenção e tratamento diferenciado para estes indivíduos. Não há limitações para estudo na identificação dos genes, existe um arsenal enorme para este estudo - certos genes só podem ser identificados através da genômica.
Apesar de ser uma ciência recente, já pode ver exemplos como tratamento de testes, para saber a dose de um quimioterápico para estudo de câncer ou a construção de anticorpos específicos, para determinados tipos de câncer, de acordo com a constituição genética do tumor.
O estudo dos genes, permite inclusive mudar o meio em que as pessoas vivem. No Brasil, onde se tem uma população muita miscigenada e heterogênea, entre as regiões, é possível conhecer o genoma humano em todas as suas diversidades, isso possibilita respostas para diversas questões. Os genes de susceptibilidade variam, de acordo com as