Farmacia Hospitalar
A farmácia hospitalar tem sua origem registrada em um hospital da Pensilvânia - 1952 (EUA), na qual foi apresentada a primeira proposta de padronização de medicamentos. No Brasil, as farmácias hospitalares mais antigas foram instaladas nas Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Militares, onde o farmacêutico manipulava os medicamentos dispensados aos pacientes internados, obtidos de um ervanário próprio.
Com a revolução industrial e o surgimento do medicamento industrializado, houve uma crise na profissão farmacêutica, atingindo de forma parecida o farmacêutico de hospital. Questionou-se a necessidade da presença do farmacêutico no âmbito hospitalar para a manipulação de medicamentos que poderia ser comprados pronto, por um menor custo e maior agilidade. Com isso o profissional farmacêutico praticamente desapareceu dos hospitais, só permanecendo nas instituições de grande porte.
Em vários países saída para esta crise foi o retorno da atenção do farmacêutico hospitalar para o conhecimento na área da estabilidade, farmacocinética, farmacodinâmica, ou seja, o farmacêutico passou a ser um expert em medicamentos, recuperando a relação médico-farmacêutico e farmacêutico-paciente.
A sua principal arma ou habilidade passou a ser a informação. Em 1965, surgiu nos EUA a farmácia clínica, que tem como meta principal o uso racional dos medicamentos. O farmacêutico, além das suas atribuições junto aos medicamentos, passa a ter atividades clínicas voltadas para o paciente.
Em 1975 a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) introduziu no currículo do curso de farmácia a disciplina Farmácia Hospitalar, tornando-se mais tarde uma realidade em diversas universidades. Além disso, em 1980 foi implantado o curso de pós-graduação em Farmácia Hospitalar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Já em 1995 foi criada a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH), contribuindo intensamente para a dinamização da profissão e para o desenvolvimento da