Farmácia hospitalar
Definição
A farmácia hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares. É igualmente responsável pela orientação de pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica, além da redução dos custos, voltando-se também para o ensino e pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional. “Essa definição foi tirada do site: www.farmaciahospitalar.com” Histórico
A primeira farmácia hospitalar que se tem registro data de 1752 em um hospital da Pensilvânia – EUA, na qual foi apresentada a primeira proposta de padronização de medicamentos. No Brasil as farmácias hospitalares mais antigas foram instaladas nas Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Militares, onde o farmacêutico manipulava os medicamentos dispensados aos pacientes internados, obtidos de um ervanário do próprio hospital Com a industrialização do medicamento, surgindo assim o fármaco pronto para o uso, houve uma crise na profissão farmacêutica, atingindo de forma parecida o farmacêutico de hospital. Por que ter um farmacêutico no hospital para produzir medicamentos se este produto pode ser comprado pronto? E assim o farmacêutico praticamente desapareceu dos hospitais só permanecendo nas instituições de grande porte. Em vários países desenvolvidos a saída para esta crise foi à volta da atenção do farmacêutico hospitalar para conhecimento na área da estabilidade, farmacocinética, farmacodinâmica, ou seja, o farmacêutico passou a ser um expert em medicamentos recuperando a relação médico-farmacêutico e farmacêutico-paciente. A sua principal arma ou habilidade passou a ser a informação. Em 1965 surgiu nos EUA a farmácia clínica, que tem como meta principal o uso racional dos medicamentos e o farmacêutico além das suas