Família e Criança surda – Analise no desenvolvimento cognitivo e social
Introdução
Estabelecer um diálogo entre pessoas surdas e ouvintes é um desafio que a humanidade sempre carregou em sua história, pois através da interação linguística temos uma boa comunicação. A família tem um papel muito importante na formação do ser humano, na construção de sua identidade social, cognição, estruturação de pensamentos, caráter, formação de personalidade humana, moldando comportamentos do homem e influenciando suas relações com o meio ambiente. A privação sensorial auditiva implica em um maior esforço entre os interlocutores na troca de informação linguísticas durante uma situação de comunicação, dificultando o desenvolvimento da linguagem funcional.
O compartilhamento de símbolos linguísticos é extremamente limitado quando se trata da interação entre a criança surda e os pais ouvintes (Nowarowsky, Tasker& Shimidt, 2009). A privação sensorial auditiva implica em um maior esforço entre os interlocutores na troca de informação linguísticas durante uma situação de comunicação, dificultando o desenvolvimento da linguagem funcional. Assim como para uma pessoa com condições físicas e mentais em perfeito funcionamento é de fundamental importância uma boa formação familiar, quanto mais para uma criança que dispõe algum tipo de deficiência, como por exemplo a surdes, que não é percebida de imediata, ao nascer da criança, e sim com exames posteriores que poderão comprovar, porém ao ser deparar com este tipo de situação fica evidenciado o despreparo das famílias para lidarem com a surdez, onde é pouco percebido o interesse em aprenderem e realizarem uma comunicação com o filho através da linguagem de sinais fazendo com que a comunicação pais e filhos torne-se algo cada vez mais distante e a criança sente cada vez mais excluída.
É na família que se inicia a sociedade, nela os indivíduos organizam conceitos e buscam a maturidade por meio de trocas entre seus membros. Por esse