Família no entendimento jurídico e sociológico
Quanto à visão da Sociologia geral:
Como instituição:
Primeiro ponto que deve ser analisado é: o que são instituições?
Instituição social é o conjunto de regras e procedimento padronizados, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade e que têm grande valor social. São os modos de pensar, de sentir e de agir que a pessoa encontra pré-estabilidade e cuja mudança se faz muito lentamente, com dificuldade.
As principais instituições sociais são: a instituição familial, a instituição educativa, a instituição religiosa, a instituição jurídica, a instituição econômica e a instituição política.
Sendo a família uma instituição, ela se apresenta como a primeira instituição com a qual o indivíduo tem contato em sua vida. Entretanto, as mudanças ocorridas na sociedade têm alterado as formas de interação social dentro das famílias, constituindo novos modos de relacionamento entre indivíduo e meio. Tais mudanças são importantes na ressignificação da família enquanto instituição social.
Sua evolução:
Os grupos familiares começaram a existir em tempos primitivos da cultura humana, ou seja, na pré-história. Ali os membros do que poderia se chamar família alternavam seus pares, sem critérios como os que regem hoje em dia. Este período na história não imperava nenhum tipo de lei, como a que rege hoje em relação ao incesto.
Por muito tempo, a organização familiar fora comandada pelo modelo matriarcal, ou seja, modelo que surgiu do vínculo sanguíneo, biológico e instintivo da mãe para com o filho. Nesse modelo a mãe, a figura da mulher no lar, destacava por sua autoridade.
Após a fase utilização de tal modelo, criou-se um novo sistema de costumes, o das famílias patriarcais, tendo como característica principal a inquestionável e arbitrária autoridade do pai. O homem destacou nas atividades do campo, da batalha e da caça, e tornou figura principal.
O termo família surgiu do latim “famulus”, que significa “escravo doméstico”. Esse termo foi criado na