uso e evolução das energias renováveis no Brasil

Avanços das fontes energéticas

Desde os princípios da Humanidade, o Homo Sapiens Sapiens (aquele que tem conhecimento de sua razão; o que sabe que sabe) teve de lidar com diversas situações conflituosas na natureza. Situações nas quais o mais inteligente, o mais apto, sobreviveria. Conforme sua inteligência e noção de mundo de se aperfeiçoaram, o Homem passou a utilizar a seu favor, e com consciência, diversos tipos de Energia.
Os primeiros registros de atividades humanas manuseando levam a crer que há cerca de 19 milhões de anos o Homem iniciou o uso do fogo. Primeiramente, o fogo era usado para espantar animais de suas cavernas, caçá-los e, principalmente, para cozinhar a caça, já que descobriram o sabor atraente da carne assada. As fontes de energia eram diversas, pois a abundância dessas fontes também era. Carvão, madeira, plantas e outras coisas eram queimadas para conseguirem energia térmica, ainda que não tivessem a mínima noção desse termo.
Por volta de 1000 a.C. os famosos Fenícios , que construíram um enorme império do Oriente Médio ao Norte da África, já usavam a energia eólica em seus barcos à vela para que o trâmite dentro seu império fosse muito mais eficaz, além da vantagem na guerra marítima. Novamente, esses povos não tinham consciência da finitude ou não de suas fontes de energia, muito menos de que aquilo se tratava de energia.
Nota-se que o homem sempre necessitou de energias e, tão logo, de suas fontes. Já no Século XIX, por volta de 1879, culminaram algumas mudanças políticas favoráveis à Burguesia Industrial alteraram as relações de produção, passando agora para uma enorme escala que demandava máquinas pesadas e alto consumo de energia. Novamente, a energia mais empregada, por sua abundância de recursos, foi à energia térmica, com fonte no carvão mineral. Ao passo que as máquinas se aceleravam e multiplicavam pela Europa (principalmente Inglaterra, Holanda, Bélgica e França) a falta de recursos se tornou uma nova realidade na