utrição e promoção da saúde: perspectivas atuais
Conceito amplo de saúde como o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como ausência de doença.
São cinco áreas prioritárias de ação em promoção da saúde: políticas públicas saudáveis, criação de ambientes saudáveis, reforço à ação comunitária, desenvolvimento de habilidades pessoais e re-orientação dos serviços de saúde.
Os pré-requisitos para a saúde: paz, educação, moradia, alimentação, renda, ecossistema saudável, justiça social e eqüidade.
Assim sendo a saúde é o resultado de um amplo espectro associado com a qualidade de vida, compreendendo um conjunto de valores: justiça social, educação, renda, habitação, alimentação, nutrição, trabalho etc. Qualidade de vida por sua vez seria uma noção relacionada ao grau de satisfação dos indivíduos com o seu meio familiar, social e ambiental.
No Brasil, em 1988, a Constituição Federal brasileira reforça o tema da promoção quando declara no seu art. 196: “A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Na década de 90 o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Lei no. 8080/90, incorpora a noção ampla de saúde dentro do contexto da promoção 9. Seguem-se em 1992 os eventos Cúpula da Terra e Rio 90: Agenda 21, em que se discutiu o tema dos ambientes saudáveis. Em 1999, o Ministério da Saúde no Brasil realiza o I Fórum Nacional sobre Promoção da Saúde, em Brasília cujo objetivo consistia na divulgação das experiências e na criação de espaços para debate em promoção da saúde no país. Posteriormente, a realização da X Conferência Nacional de Saúde promoveu o debate acerca dos modelos de atenção