Família, Emoção e Ideologia
O texto destaca família como “algo ruim” ressaltando poderes e outros autores que veem como base para formação do indivíduo para a sociedade. A família tem estado em evidência. Por um lado ela tem sido o centro de atenção por ser um espaço privilegiado para arregimentação e fruição da vida emocional de seus componentes. Por outro, tem chamado a atenção dos cientistas, pois, ao mesmo tempo que, sob alguns aspectos, mantém-se inalterada, apresenta uma grande gama de mudanças. família é a base da sociedade e garantia de uma vida social equilibrada, algo sagrada que deve ser mantido ela é a base de tudo desde o principio. Mas para outros, a instituição familiar deve ser combatida, pois gera um entrave ao desenvolvimento social; é algo nocivo, é o local onde se exerce a mais implacável dominação das crianças e as mulheres. o que não pode ser negado é a importância desse conjunto é na família, mediadora entre o indivíduo e a sociedade, que aprendemos a perceber o mundo e a nos situarmos nele.
É a família quem forma a nossa identidade pessoal, é com ela que aprendemos a refletir sobre nos, sem família não existe sociedade.
Na família burguesa o papel social é desenvolvido a partir da submissão aos pais, definida pelo controle do próprio corpo em troca do afeto. A criança burguesa aprendeu a identificar no seu corpo algo que deveria ser objeto de constante fiscalização e ação de limpeza para que não fosse apenas um "recipiente" e produtor de imundícies.
Já a criança aristocrata, a camponesa ou mesmo a operária se defrontavam com uma ampla gama de possibilidades de identificação, a criança burguesa tinha apenas as figuras parentais, ou acabava tendo na realidade apenas um objeto de identificação progênitos do mesmo sexo em virtude da rigorosa divisão de papéis sexuais que presidia sua vida familiar. É importante lembrar que a criança burguesa do século 19 quase não tinha contato com outras pessoas antes de entrar na escola.