Resumo de familia, emoção e ideologia
A família tem um papel importante no nível das relações sociais e ao nível da vida emocional de seus membros.
É a formadora da nossa primeira identidade social. Ela é o primeiro “nós” a quem aprendemos a nos referir.
Atualmente a classe média urbana apresenta uma grande riqueza na variação de padrões familiares. Ao mesmo tempo que abarca a família com um extremo conservadorismo e uma rígida hierarquia interna, e abrange também formas mais liberais de vivência familiar.
A família é, pois, a formadora do cidadão. Podemos considerar que as duas importantes funções da família são:
1)Econômica, no que se refere à reprodução de mão-de-obra. Alguns tipos de famílias tem um a função econômica imediatamente visível ( colonos, proprietários de terras)
2)Ideológica, no que se refere à reprodução da ideologia dominante. A ideologia começa a operar principalmente pelos pais, os principais agentes da educação, ensina a ver a família como algo natural e universal e por isso, imutável. Depois passa a apresentar da mesma forma o mundo extra familiar e todas as relações sociais
A eficiência dos agentes sociais só é possível porque apóia-se sobre as bases ideológicas estabelecidas pela família.
( ex. escolas).
Mark Poster ( Teoria crítica da família- 1979) apresenta quatro modelos de família: a família aristocrática e a camponesa ( do séc XVI e XVII), a família proletária e a família burguesa ( séc XIX).
Família aristocrata, tinha sua riqueza assentada em favores do monarca e no controle da terra, que era patrimônio a ser conservado e não investido. Sua unidade de habitação era o castelo, que abrigava, além da família, parentes, dependentes, criados e clientes.
A linhagem era determinante das relações de parentesco e sua preservação revestia-se de capital importância; por isso, o casamento era antes de tudo um ato político, do qual dependia a manutenção das propriedades familiares.
As condições sanitárias eram precárias e as