escola e família
Família, emoção e ideologia A maioria das famílias tem mudado bastante nos últimos anos e tem chamado à atenção dos cientistas. Hoje em dia é comum ouvimos comentários sobre crise familiar, conflitos de gerações e morte da família. O assunto família está no auge, pela distinção da vida emocional de seus componentes. A primeira identidade social é formada pela família, ou seja, nosso primeiro nós a quem aprendemos a nos referir. Ela é responsável por nossas relações sociais. O que não pode ser negado é a importância da família, pois ela é mediadora entre o indivíduo e a sociedade. Estudiosos de ciências sociais tem se dedicado a pesquisar sobre a instituição familiar. Argumentos tirados do repertório científico que muitas vezes se repete, a ideologia têm veiculado dentro da própria família: a instituição familiar como algo natural e imutável. Para Talcott Parsons a família é muito importante na hora desenvolver a socialização básica numa sociedade que tem um conjunto de valores e papeis. Parsons fala da sociedade capitalista e torna a família dessa sociedade como universal e imutável: a família nuclear burguesa torna-se sinônimo de família. Para Freud a família trata-se apenas de uma das formas que a instituição familiar assume em determinado momento histórico; a família burguesa. L. Morgan, já preferiu estudar uma importante questão: a das relações entre família e sociedade. Ela estudou as relações de parentescos em diversas tribos americanas. Engels se apoiando nas descobertas de Morgan, elaborou a formulação materialista dialética sobre as funções da família monogâmica. Ele acredita que o processo de divisão social do trabalho, começando pela divisão do trabalho sexual e dai o surgimento do trabalho manual e intelectual começou na família. Sobre o qual se funda o modo de produção capitalista. Segundo Engels, a família monogâmica surgiu e foi determinante pelo aparecimento da propriedade