Familia
A contabilidade tem sua origem em Uruk uma antiga cidade Mesopotâmia. Desde os primórdios, o homem demonstrava sua real necessidade de controle de seus bens e produções. Eles faziam esse controle através de fichas de barro, encontrado em sítios arqueológicos de Israel, Síria, Iraque e Irã.
Há relatos de que as primeiras manifestações contábeis aconteceram de cerca de 2.000 a.C, com os sumérios. Num mercado baseado na troca de mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto alguém possuía de uma determinada mercadoria e qual o valor de troca dessa mercadoria em relação à outra. A contabilidade iniciou-se empiricamente com Leonardo Fibonacci e depois com o monge Luca Pacioli, principal divulgador do método das partidas dobradas, encerrou-se a fase empírica e menos organizada da contabilidade a partir do século XV. A chamada escola inglesa de Francis Bacon, Locke, Hume contestou o excesso de especulação científica e concebeu o Empírico como um critério determinante do que seria ciência ou não.
Mas a contabilidade só foi reconhecida como ciência propriamente dita no início do século XIX. Por longo período sua história se confundiu com os registros patrimoniais de organizações mercantis e econômicas e até os dias de hoje é possível se notar alguma confusão entre a ciência contábil e a escrituração de fatos patrimoniais.
Outra dificuldade que se encontra no estudo da matéria, principalmente no Brasil, é a dos trabalhos científicos sobre contabilidade não raro sofrerem de um excesso de experimentalismo, o que tem prejudicado o desenvolvimento da matéria em várias áreas. Muitos desses trabalhos foram classificados até o final da década de 60 como de economia aziendal, um ramo da economia proposto pelos italianos e outros estudiosos europeus, passando a prática contábil e, particularmente, a escrituração, a ser mais conhecida como contabilidade aplicada. Apesar da conotação econômica, a economia aziendal ressaltava os vínculos