Nenhum a menos
A história se passa num local extremamente pobre da China, onde permanecer na escola é um grande desafio para as crianças e sua famílias, pois muitas acabam desistindo de estudar para trabalhar na cidade e ajudar na sobrevivência da família.
A instituição de ensino encontra-se numa situação precária, sem recursos, com as instalações prejudicadas por falta de investimento. Os alunos dormem na Escola juntamente com o professor. É um tipo de escola-casa em que as relações educacionais entre alunos e docente acontecem em tempo integral.
A adolescente Wei é pouco mais velha que muitos dos estudantes e se vê numa situação extremamente difícil, pois pouco tinha a oferecer aos seus alunos. Iniciou suas atividades num clima de conflitos e a única coisa que sabia fazer era transcrever textos na lousa para simples cópia.
Wei, uma menina de treze anos, mostra-se deslocada e incapacitada para assumir o posto de professora. Assim, inicialmente é estabelecido um preconceito. O professor Gau não acredita que ela seja capaz e os alunos também duvidam, como reafirmar uma identidade se ela não é reconhecida pelos outros ao redor?
O filme apresentou uma saída interessante para o dilema a partir de um ponto de intersecção entre Wei e os alunos e alunas. Desta forma, passa a existir uma aproximação que favorece o entendimento, a empatia e o crescimento pessoal.
A jovem professora deseja levar adiante a missão de evitar que os alunos abandonem a escola, então, quando o garoto mais levado da classe é enviado pela mãe para trabalhar na cidade