familia
As famílias são consideradas grupos primários, nos quais as relações entre os indivíduos são pautadas na subjetividade dos sentimentos entre as pessoas, fato que justifica, muitas vezes, o amor existente entre pais e filhos adotivos, logo sem relação consanguínea. Assim, os laços que unem os indivíduos em família não se sustem pela lógica da troca, da conveniência do relacionamento a partir de um cálculo racional como que em um contrato no mundo dos negócios em que cada parte vê vantagem na relação existente, constituindo um grupo formal. Ao contrário, a família é um grupo informal, no qual as pessoas estão ligadas por afeto e afinidade, e que por conta deste sentimento criam vínculos que garantem a convivência (em um mesmo local de residência, por exemplo), além da cooperação econômica.
Mas o que dizer dos inúmeros problemas familiares que tanto se ouve falar ou mesmo que se pode enfrentar no dia a dia? As respostas para esta pergunta são várias, assim como o grau de complexidade de cada uma pode variar. Porém, de maneira muito simplista, até certo ponto, é possível afirmar que a gênese dos conflitos familiares está no momento em que as bases da união (que justifica o tipo de relacionamento e de ligação) deste grupo começam a ser minadas pelo despontar das personalidades, das opiniões diferentes, da individualidade de cada membro, o qual não abre mão daquilo que lhe é particular (enquanto indivíduo) em nome da família. Para ilustrar, basta pensar nos conflitos existentes em famílias com jovens adolescentes