análise toxicologica
CURSO DE BACHARELADO EM FÁRMACIA
NATÁLIA RAMALHO PENA
NATHÁLIA POSSIMOSER
YASMINE DOS SANTOS PORTO
DOENÇAS FREQUENTEMENTE RELACIONADAS À HIPERTENSÃO DURANTE A GRÁVIDEZ.
Santarém – Pará
2013
RESUMO
Durante o período de gestação, a mulher grávida está sujeita a uma série de riscos e afecções inerentes a condição gravídica. Dentre essas afecções a hipertensão é uma das mais sérias e mais comuns complicações da gravidez, ocorrendo em aproximadamente 7% de todas as gestações, contribui significativamente para a morbidez e para a mortalidade perinatal (ZIEGEL; CRANLEY, 1985).
De acordo com Rezende (1987), hipertensão na gestação é quando ocorre pressão alta (níveis de pressão maiores que 140/90 mmHg) em gestantes. A hipertensão induzida pela gestação ocorre após as 20 semanas de gestação, desaparecendo ate seis semanas após o parto, sendo três os fatores que justificam o grande interesse pela hipertensão na gravidez: a incidência elevada, a morbimortalidade materna e perinatal e a possível profilaxia pela assistência pré-natal adequada.
Os estados hipertensivos na gestação são classificados em três categorias principais: hipertensão crônica antecedendo à gestação, hipertensão crônica com pré-eclâmpsia superposta e hipertensão induzida pela gravidez (pré-eclâmpsia e eclampsia). A frequência das diferentes categorias da doença hipertensiva varia de acordo com a população gestacional (ZIEGEL; CRANLEY, 1985).
Segundo Schrier (1983), a hipertensão crônica é a evidência de doença arteriolar, tendo conhecimento de que a hipertensão estava presente antes da concepção ou teve inicio muito cedo na gestação, essas peculiaridades são úteis para seu diagnóstico. As pacientes hipertensas tendem a desenvolver mais facilmente a pré-eclâmpsia superposta.
Já hipertensão crônica com pré-eclâmpsia superposta ocorre em mulheres com hipertensão crônica podendo desenvolver uma fase acelerada de