Analises Toxicologicas
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA DE ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
PROFESSORA DR.ª HERCILIA MARIA LINS ROLIM
ANÁLISE FORENSE: TÉCNICAS PARA INDENTIFICAÇÃO DE Cannabis sativa L. E DE COCAÍNA E SEUS DERIVADOS.
Caroline Dourado de Souza
201171358
Teresina, Junho
2015
Cannabis sativa L
A Cannabis popularmente conhecida como maconha, é uma planta bastante antiga e seu uso data de 4.000 anos atrás. De origem asiática, se difundiu no Brasil durante o período colonial e era usada como fibra, mas acredita-se que o uso da maconha também já era disseminado entre os escravos que a usava como droga hipnótica (BORDIN et al., 2012).
Esta planta é composta por volta de 480 substâncias, e a atividade farmacológica da Cannabis é associada aos terpenofenólicos, grupo composto por mais de 60 carnabinóides. Entre essas substâncias há carnabinóides psicoativos e os não psicoativos, exemplificados por Δ9–trans-tetraidrocanabinol (Δ9-THC) e Canabidiol respectivamente. O Δ9–trans-tetraidrocanabinol é reconhecido como o principal composto psicoativo.
Devido a lei federal nº 11.343 de 23/08/2006, conhecida como lei antidrogas coloca como crime, atividades que envolvam a disponibilidade da Cannabis. Nas análises toxicológicas o reconhecimento de evidências com finalidade forense é útil na confirmação destes crimes. As análises são empregadas para verificar a ausência ou presença do composto pesquisado. E os testes mais utilizados para triagem da Cannabis sativa L são o Fast Blue e Duquenóis-Levine (BORDIN et al., 2012). Além dos testes por imunoensaios e os cromatográficos.
Os testes: Fast Blue e Duquenóis
São técnicas colorimétricas baseadas na mudança de cor em resposta a interação de uma substancia com um meio ácido ou alcalino (GAMA & AFONSO, 2007). São testes simples, de baixo custo e rapidez, mas são mais possíveis de sofrer interferência e é interessante serem usados como teste de triagem. Para os carnabinóides a analise é feita com