trabalho analises toxicologicas
Controle de dopagem em diferentes matrizes
O COI defende, a longo tempo, o controle de dopagem com base em três princípios: (1) proteção da saúde do atleta, (2) defesa da ética médica e esportiva e (3) igualdade de chances para todos os esportistas (De Merode, 1999; The OMAC, 2001). Para um melhor controle, o COI divulgou uma listagem com 128 substâncias de uso proibido, enfatizando a proibição de substâncias similares (em relação tanto à estrutura química quanto aos efeitos farmacológicos) (The OMAC, 2001; Schänzer, 2001).
O uso de pró-hormônios pode ser caracterizado através da detecção dos seus metabólitos na urina (Geyer et al., 2000; Schänzer et al., 2000). Entretanto, tal fato não permite a elucidação inequívoca da origem dos mesmos. Desta forma, não se distingue, por exemplo, se houve a ingestão dos pró-hormônios, ou se o consumo foi do fármaco (Shackelton et al., 1997). Tal distinção pode ser alcançada através da AC, uma vez que o alvo analítico é o fármaco não-biotransformado (Kintz, 1998) (Tabelas I e II).
Para as substâncias, denominadas não-clássicas (ver texto anterior), matrizes alternativas como cabelo, sangue, plasma e ar expirado devem ser investigados (Horning et al., 1977; Swinkels et al., 1992; Lac et al., 1993; Dongmi et al., 1996; Ciremille et al., 1999; Gaillard et al., 1999; Gaillard et al., 1999; Ciremelle et al., 2000;) à semelhança do que acontece em análise de drogas de abuso (Cone, 2001;