familia
Devido a vários motivos, como por exemplo, a inserção da mulher no mercado de trabalho, a escola acabou se tornando uma das instituições sociais de maior importância em mediar esta relação entre indivíduo e sociedade, caracterizando a transmissão cultural, de valores morais, de comportamento e socialização.
Vejo que certos assuntos têm de ser tratados em conjunto família e escola e não podem ser ignorados por nenhuma das duas partes, pois se tratam de orientar corretamente uma pessoa para que ela se comporte de maneira correta perante a sociedade e, principalmente, na fase da adolescência, que é o período aonde essa pessoa vai se afirmar diante à sociedade e consolidar todas as orientações para ele passadas.
Mas neste jogo de empurra entre família e escola, surge uma grande “vilã” com cara de boa moça neste processo de aprendizagem que é a mídia. Ela invade nosso cotidiano e entra em nossas casas chamando atenção de nossos filhos, no mundo em que vivemos hoje, onde a maioria dessas crianças e adolescentes passa grande parte do tempo em frente à TV ou ao computador navegando pela internet.
Disse que a escola, enquanto instituição socializadora não tem coberto, com eficiência, este vazio aberto pela família, limitando-se a transmitir um conhecimento científico, descurando a aprendizagem de valores, normas e regras necessárias à inserção dos alunos na vida comunitária.
Para si, as crianças e jovens, nos últimos tempos, têm apresentado sinais de crise de valores cívicos, colocando em risco a democracia e a cidadania.
A socióloga recordou os ensinamentos do primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, quando num encontro com os membros do secretariado nacional da Organização de Pioneiros Agostinho Neto (OPA) incentivou as crianças e jovens a se empenharem nos estudos e a serem bem-educados.
Assistiram a mesa redonda, embaixadores, efectivos da polícia de intervenção rápida e moradores do distrito urbano do Sambizanga, do