Familia
A evolução da humanidade assim como os estudos de várias culturas, demonstra e estuda a existência da família até hoje. Suas formas, suas transformações estão sempre modificando as concepções que tem o significado social dos laços estabelecidos entre os indivíduos desse grupo.
A família constitui a base da estrutura social, onde se originam as relações primárias de parentesco.
O conceito de família iniciou-se há mais de 300 mil anos, no período Neolítico, quando o homem deixou de ser nômade e passou a cultivar a agricultura e a criar animais.
Os homens neste período faziam a maior parte dos trabalhos preocupando-se com a sobrevivência de sua mulher e seus filhos. Em conseqüência disso, ele passou a ser considerado o chefe da família.
Assim nasceu a família patriarcal. Essas famílias eram comuns nas primeiras civilizações.
Na cultura oriental o pai tinha poder de vida ou morte sobre sua mulher e seus filhos, além de controlar os bens da família.
Na sociedade ocidental a família era um meio de transmitir a terra e outros bens de uma geração para outra.
A Revolução Industrial movimentou ainda mais o sistema doméstico, pois as famílias produziam seus alimentos e faziam a maior parte de suas roupas, seus móveis e utensílios.
Por muitos anos e ainda hoje a maioria das sociedades praticam uma forma de casamento denominada monogamia. A monogamia permite que uma pessoa tenha apenas um cônjuge de cada vez. No entanto, muitos outras culturas praticam a poligamia. A poligamia permite que uma pessoa tenha mais de um cônjuge ao mesmo tempo. Há dois tipos de poligamia, a poliandria e a poliginia. A poliandria permite que uma mulher tenha mais de um marido ao mesmo tempo, e a poliginia permite que um homem tenha mais de uma mulher ao mesmo tempo. Há ainda a grupal, união marital de vários homens e várias mulheres, o mais raro de todos. Podem ser encontrados entre os nativos das Ilhas Marquesas; os Roda, da Índia.
Apresentando-se tantos tipos de relações, são