Familia e as drogas
Por trás dessas expressões está a família – o melhor ambiente para nascer e morrer. O melhor lugar para viver. É ali, no ambiente familiar que somos reais, autênticos: é onde podemos manifestar com tranqüilidade os nossos medos, as nossas tristezas, as nossas dificuldades, os nossos fracassos, os nossos sonhos, as nossas alegrias, as nossas vitórias, enfim, é onde colocamos para fora a nossa luta do dia a dia, é onde expressamos o nosso ser, o nosso pensar, sem máscaras, sem maquiagem.
Como é bom poder ter uma família para sentir-se mais humano e valorizado, independentemente de nossas qualidades intelectuais, profissionais ou até mesmo físicas. Como seria bom se toda criança no mundo nascesse no seio de uma família e esta, e todos os seus integrantes, pudessem e quisessem cuidar dessa criança sempre, inclusive quando passasse a ter 70, 80, 90 anos. E que esse cuidar significasse mostrar que todos somos iguais, brancos, negros, amarelos; de cadeira de rodas, de muletas, cegos ou surdos... Que esse cuidar significasse também mostrar que valores como amizade, carinho, atenção, fidelidade, lealdade, sinceridade, saber ouvir, perdoar, sacrificar-se pelos outros, valem muitíssimo mais que roupas, tênis, brinquedos, aparelhos eletrônicos, automóveis... Que esse cuidar fosse um testemunho, um exemplo vivido concreto e real de que, nós, seres humanos, valemos pelo que somos e não pelo que temos.
A sociedade parece clamar por ética, integridade, solidariedade, respeito, honestidade, mas, paradoxalmente, parece não enxergar que tudo isso é forjado no seio de uma família unida, constituída por pessoas que se doam e não simplesmente dão , que