Drogas e família
Laqueille e colaboradores (1995) definem como dependentes os comportamentos dos drogadictos, pois eles são movidos pelo desejo poderoso, compulsivo de utilizar uma substância psicoativa, procura que invade, progressivamente, toda a sua existência. Consideram a dependência uma patologia que tende a se tornar crônica, porque o adicto é ambivalente com relação à abstinência, nega a importância de sua dependência, recusa-se a admitir a gravidade da situação ao evitar suas angústias com o uso crescente das drogas, recorrendo, tardiamente, a cuidados especializados.
A idéia de que a dependência do adicto é uma patologia encaixa-se numa visão corrente do adicto como doente, em que se enfatiza mais a substância psicoativa do que a relação que o sujeito estabelece com a