A FAMÍLIA E AS DROGAS:
20 de maio de 2011
By Escola de Pais de Biguaçu
Era uma vez um rato que, olhando por um buraco na parede, viu o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: “Há uma ratoeira na casa!”
- “Desculpe-me, Sr. Rato”, disse a pata, “eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.”
- “Desculpe-me, Sr. Rato”, falou o porco, “mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.”
- “O que, Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não !”, completou a vaca.
O rato voltou então para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral e o fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da história: na próxima vez em que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. Essa estória aponta para o perigo de se olhar um problema de forma isolada, como se ele atingisse apenas o outro. Existe, na