Familia patriarcal
Desse modo o racismo brasileiro é pela cor de pele. Quanto mais melanina maior era possibilidade de manter-se escravo. O negro trazido a partir do sec.XVII, acabou criando uma amálgama, ou melhor, miscigenação em que as mulatas - escravas sexuais dos senhores de engenho eram usadas para satisfazer os prazeres sexuais. Enquanto a sinhá era que dava filhos legítimos a casa grande. A literatura do séc. XIX, mostra em o mulato a dificuldade de ascensão social de um jovem nascido dessa relação entre homem branco e mulher negra. As mulheres sempre durante a fase colonial criaram seus filhos sozinhas devido ao ciclos da cana e ouro. Que faziam os homens deslocarem-se de um lugar para outro. Na região sudeste - os bandeirantes deixaram seus filhos entre o nordeste, centro-oeste e norte. Contudo acaba esse processo com o ciclo do café - fixando o homem na fazenda e com a família.
Atualmente no Brasil, as mulheres são chefes de famílias em mais de 50% dos lares. Os homens na década de 50 do séc.XX vindo do nordeste deixavam suas mulheres e filhos constituindo uma outra família. Até hoje temos as viúvas do sertão. Nos centros urbanos o machismo ainda impera. Mulheres jovens e com carências afetivas e emocionais ficam grávidas precocemente. Repetindo os padrôes de romances das telenovelas, livros e a própria experiência da mãe. Enquanto isso, os rapazes desfrutam de liberdade sexual sem responsabilidade paterna.