A formação da Família patriarcal do Brasil, e os efeitos de sua miscigenação.
“... a casa Grande completada pela Senzala...”
Gilberto Freyre
Outubro/2013
O objetivo central dessa resenha vem de uma questão histórica, envolvendo uma série de fatores primordiais para a criação do que hoje temos como a família brasileira, e sua cultura doméstica e social. Os costumes as tradições empregadas automaticamente em nossas vidas no decorrer do desenvolvimento de uma sociedade, diferentes do que muitos pensam, não é uma réplica ao regime patriarcal português, pelo contrário. É uma criação de autoria própria e involuntária da população que residia aqui, não só os portugueses que aqui se instalaram, mas também contava com forte influência da massa escrava, que no Brasil do XVI assumiu um papel diferenciado dos outros países europeus.
Publicado por Gilberto Freyre em 1933, o livro “Casa Grande e Senzala” teve um papel essencial para expor realmente como a sociedade do nosso país foi formada. Ao fazer diversas viagens e conhecedor do regime escravocrata por vários lugares do mundo, entre eles o México, Salvador-Bahia, Texas e Nova Iorque. Freyre. G pode adquirir material de tamanha importância para a realização da obra. Não só seu conhecimento mundano auxiliou para a produção, a sua socialização com colegas da Universidade da Colúmbia como Ruediger Bildes e Francis Butler Simkins ambos especialistas em questões africanas também colaborou muito. Como fonte mais acessível a todos, e de conhecimento geral, Freyre. G usa um método comparativo básico, a família do nosso século XXI.
Aristocracia fundada no Brasil após a colonização portuguesa, e o regime latifundiário das famílias nobres obtinha de plenos poderes sobre as terras brasileiras. O açúcar começou a dominar a economia e uma quantidade imensa de escravos foi trazida da