Fichamento - Casa Grande e Senzala
- Prefácio
Conta-se nessa parte do livro as aventuras do exílio do narrador: as passagens pela Bahia, Portugal e África.
Em Portugal, o narrador foi convidado a ser um vistiing professors, também conta como se familiarizou com a Biblioteca Nacional, Museu Etnológico e outros prazeres portugueses.
Já na Bahia, viveu uma oportunidade semelhante a oferecida pelos portugueses. Também conheceu os costumes baianos e apreciou a cozinha local. ‘... a melhor lembrança que conservo da Bahia: a da sua polidez e a da sua cozinha.‘
O autor também lembrou sobre a quantidade de estadistas e diplomatas do Império que a Bahia nos deu.
Terminado seus estudos nos Estados Unidos, o autor regressou por um novo caminho: através do Novo México, do Arizona e do Texas. Foi na fronteira mexicana que ele identificou que o regime patriarcal de economia criou quase o mesmo tipo de aristocracia e Casa Grande, quase o mesmo tipo de escravo e senzala que no Norte brasileiro e em trechos do Sul.
O autor ainda compara-se a qualquer estudante romântico russo do século XIX por eles não terem se preocupado com a Rússia tanto quanto ele preocupou-se com o Brasil. Ainda ele diz que tudo dependia dele e da sua geração e o problema brasileiro que mais lhe chamou a atenção foi o da miscigenação.
Devido ao estudo avançado de antropologia, foram revelados os negros e os mulatos com seus devidos valores, separado os traços de raças os efeitos do ambiente ou da experiência cultural.
Nesse estudo ele também aprendeu a diferença fundamental entre raça e cultura, a discriminar entre os efeitos de relações puramente genéticas e os de influencia sociais, de herança cultural e de meio.
O sistema de produção econômico brasileiro condicionou as relações entre os brancos e as demais raças desde a primeira metade do século XVI. Notava-se ainda a escassez de mulheres brancas entre os conquistadores.
O açúcar foi o grande responsável pelas mudanças nesse cenário,