Fichamento casa grande & senzala
O autor inicia o livro apontando a predisposição do português para a colonização híbrida, pelo fato de Portugal ter sido influenciado pela África. Isso permitiu que os portugueses (diferentemente de outros colonizadores europeus) conseguissem se adaptar relativamente bem ao Brasil, mesmo com todas as suas adversidades. Logo na sua primeira chegada ao Brasil, notamos a rápida mistura dos portugueses com as índias da região, caracterizando aí o início de um hibridismo cultural. Outro fator que foi de fácil adaptabilidade do português no Brasil foi o clima, pois em Portugal o clima era equivalente ao clima africano, que por sua vez tinha suas semelhanças com o Brasil colônia. Apesar desses fatores positivos, os europeus que aqui se instalaram não deixaram de ter suas dificuldades. Como diz no livro: Tudo aqui era desequilíbrio. Enchentes e secas; solo desfavorável ao plantio; insetos e vermes nocivos ao homem; etc. Mas, apesar de todas as adversidades da Nova Terra os portugueses tornaram vitoriosa sua colonização.
É citada também nesse capítulo inicial a família, por ser o grande fator colonizador do Brasil desde o século XVI. Assim, o autor ressalta a união entre os portugueses e índios, senhores de engenhos e escravos, formando assim um forte hibridismo cultural e miscigenação. Depois, o autor cita outros fatores que caracterizaram o Brasil colônia, como o engenho de cana de açúcar, o bandeirante (que, de acordo com o texto seria um fundador de subcolônias, por ser um explorador dos entremeios do país), a religião (podiam entrar indivíduos de todas as raças no Brasil, desde que fossem católicos), a alimentação (tanto dos senhores de engenho quanto do escravo, e sua influência até os dias de hoje na população brasileira) e a sífilis (trazida pelos primeiros europeus que aqui chegaram). Por fim , apesar de todas as controvérsias e de todos os antagonismos da formação brasileira, os europeus passaram por cima de tudo e