Familia patriarcal
A palavra família é derivada de familya vindo do latim, que significa casa, servidores, cortejo. Um conjunto de pessoas com um mesmo ancestral.
Desde os tempos mais remotos, pode se verificar que ela ocupou um lugar de acolhimento, entre as pessoas que mantinham um vinculo de afinidades.
Na Historia, a família surge inicialmente como uma relação espontânea e natural.
Convertendo-se, a seguir, em família monogâmica onde cria uma área distinta formada pelas relações privadas.
O tradicional conceito de família patriarcal, formado pela presença do pai, da mãe e dos filhos vem, paulatinamente, cedendo espaço a um novo conceito de estruturação familiar, baseada, sobretudo em vínculos de afetividade, sendo cada vez menos formalista.
A família era tudo, seguindo a tradição da época em que os portugueses se instalaram no Brasil, a família não se compunha apenas de marido, mulher e filhos. Era um verdadeiro clã, incluindo a esposa, eventuais e disfarçadas, concubinas, filhos, parentes, padrinhos, afilhados, amigos, dependentes e ex-escravos. Uma imensa legião de agregados submetidos à autoridade indiscutível que emanava da temida e venerada figura do patriarca. Temida, porque possuía o direito de controlar a vida e as propriedades de sua mulher e filhos; venerada, porque o patriarca encarnava, no coração e na mente de seus comandados, todas as virtudes e qualidades possíveis a um ser humano.
Portanto a família patriarcal se tornava a espinha dorsal da sociedade, crianças e mulheres não passavam de seres insignificantes e amedrontados, cuja maior aspiração eram as boas graças do patriarca. A situação de mando masculino era de tal natureza que os varões não reconheciam sequer a autoridade religiosa dos padres.
Assim podemos citar algumas premissas como:
• A visão de uma sociedade dividida entre senhores e escravos (dominantes e dominados). Este conceito analítico seria definido principalmente por correntes historiográficas de