falencia
No arranque da crise, em 2008, as empresas tinham financiamento, mas ressentiam-se da falta de encomendas. Hoje as empresas exportadoras têm encomendas, mas a escassez e o elevado custo do crédito está a estrangula-las e a impedi-las de crescer. A estas e a todas as outras. A situação é grave porque sem financiamento a economia pode entrar em colapso e arrastar o sistema financeiro. (…)
António Borges, director europeu no Fundo Monetário Internacional, é claro: “No imediato, o principal e mais dramático obstáculo ao relançamento da economia é a falta de crédito”.
Falta de crédito asfixia empresas e alimenta recessão
No arranque da crise, em 2008, as empresas tinham financiamento, mas ressentiam-se da falta de encomendas. Hoje as empresas exportadoras têm encomendas, mas a escassez e o elevado custo do crédito está a estrangula-las e a impedi-las de crescer. A estas e a todas as outras. A situação é grave porque sem financiamento a economia pode entrar em colapso e arrastar o sistema financeiro. (…)
António Borges, director europeu no Fundo Monetário Internacional, é claro: “No imediato, o principal e mais dramático obstáculo ao relançamento da economia é a falta de crédito”.
Até 2008, os bancos emprestavam sem receio, o dinheiro era barato e s empresários e gestores acomodaram-se. Consequência? O nível de endividamento das empresas portuguesas é dos mais elevados da Europa, como sublinhou esta semana o governador do Banco de Portugal (BdP), no Parlamento.
Agora a realidade é outra. A banca debate-se com graves problemas de liquidez: o mercado continua fechado e só consegue financiar-se junto do Banco Central europeu (BCE). E praticamente fechou a torneira do crédito.
As empresas sentem-no. Paulo Melo, administrador do grupo têxtil Somelos, retrata o difícil dia a dia das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas, sublinhando as dificuldades crescentes de tesouraria a