Falencia de microempresa
Para a reflexão da articulação da educação ambiental, será necessário a elaboração de alguns fundamentos conceituais, na perspectiva da abordagem socioambiental. A) A natureza e sua força de trabalho: produtos e serviços ambientais.
Na interface de sistemas econômicos, existe uma falta de harmonia entre sistemas econômicos e ecológicos. A economia considera a natureza como uma espécie de fator que impede a progressão do crescimento econômico.
Alguns economistas, sensibilizados com a questão ambiental, deixaram de lado a posição convencional e inauguraram uma outra perspectiva: a economia ecológica.
Ela examina as relações existentes entre os sistemas ecológicos e econômicos, na tentativa de harmonizar os dois entre si.
A teoria econômica neoclássica detém um conceito aplicável ao problema da poluição e degradação ambiental: é a extremidade. Quando a produção ou consumo de um bem provoca em efeitos colaterais negativos ou positivos em outros indivíduos que não aqueles que produziram ou consumiram, esses efeitos não são compensados economicamente através do sistema de preços, temos então uma externalidade ambiental.
Precisamos identificar um valor que se desdobre em um preço equivalente ao efeitos positivo ou negativo gerado.
Assim, em recente trabalho publicado por Costanza et al (1998), uma nova abordagem sobre o valor da natureza entra em cena, como um potencial argumento contra sua devastação, uma vez que inclui a possibilidade de uma significativa valorização monetária dos benefícios indiretos que a natureza oferece à qualidade de vida do ser humano.
A natureza e as florestas em particular, pode ser compreendida como uma entidade capaz de gerar bens de duas ordens:
Produtos: recursos utilizados direta ou indiretamente na atividade econômica, como madeiras, folhas, raízes , óleos , resinas , frutos , fibras , sementes , material genético.
Serviços: regulação da composição química da