Recuperação de empresas
Christian Adolfo Amazonas Ribeiro1
Ana Paula Sá Menezes2
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
A atuação das microempresas e empresas de pequeno porte tem uma importância fundamental perante a economia nacional gerando recursos para os cofres públicos e empregos para a sociedade. Atualmente e extremamente grande o ciclo de mortalidade de microempresas e empresas de pequeno porte que, segundos dados do Sebrae, cerca das 80% das empresas que são registradas abrem falência em menos de um ano, por não adotarem medidas estratégicas preventivas. Dessa forma o gestor de recuperação tem um papel importante em articular níveis estratégicos para as empresas em vias de falência voltem a ter oportunidade de mercado levando em conta manterem um modelo de gestão proativo.
Num País como o nosso, ainda carente de investimentos, desprezarem ativos, postos de trabalho, empreendedores e seus sócios, sem tentar uma recuperação verdadeiramente do negócio, e um desperdício que pode ser evitado. Nesse contexto, as estratégias adotadas no período de crise devem se esticar o máximo possível nas microempresas, para que não aconteçam novas ameaças de crise no período em que se encontra em recuperação.
Este trabalho torna-se relevante por abordar as estratégias necessárias para reverter os quadros patológicos nas empresas em vias de falência. Numa analogia com a ciência da saúde à recuperação das empresas requer profissionais com conhecimento integrado de vários males e soluções que envolvem também “injeções”, “reanimações”, “bisturis”, e “transplantes”. (tradução própria).
A abordagem da recuperação de uma empresa implica que ela tenha mais valor dela viva do que morta. O fundamento para identificar qual a melhor terapia em uma situação de recuperação é o valor de empresa. A questão do valor de empresa é muito delicada em função do questionamento do próprio conceito de valor e de qual seria