Fabrica de Papel
A História do Papel
A invenção do papel foi um acontecimento que ocorreu há muito tempo e os processos para o seu fabrico têm vindo a ser trabalhados ao longo dos séculos
Vários povos, em diferentes regiões do mundo e com métodos e matérias-primas diferentes, foram criando os “percursores” do papel, sendo o papiro o mais conhecido.
Nos Himalaias e no Sueste Asiático através do cozimento de fibras do "liber" (casca interior) de certas árvores e arbustos. Estas fibras eram estendidas com martelos de madeira até formarem uma camada delgada, depois era-lhes misturada água para formar uma pasta e finalmente espalhava-se essa pasta uniformemente com a mão sobre um pano e deixava-se secar. Depois de seca, transformava-se numa folha que se separava do tecido e não necessitava de mais tratamentos até ser utilizada.
Há registos na China, de que se começou a fabricar papel a partir de desperdícios têxteis, (trapos), ainda durante os primeiros anos da Era Cristã, estas técnicas de fabrico de papel que foram sendo aperfeiçoadas pelos chineses, passaram rapidamente à Coreia e foram introduzidas no Japão no ano 610 D.C.
O conhecimento da maneira de fazer papel espalhou-se rapidamente pela Ásia Central e Tibete e daí passou à Índia. Os árabes, na sua expansão para o Oriente, tomaram contacto com a produção deste novo material e instalaram fábricas de papel em Bagdad, Damasco, Cairo e, mais tarde, em Marrocos, na Espanha e na Sicília, utilizando quase exclusivamente trapos.
Depois das primeiras produções na Itália e na Alemanha, o fabrico do papel foi-se generalizando e as técnicas foram sendo aperfeiçoadas. O progresso técnico continuou na Europa, tendo o incremento no fabrico de papel durante e após o século XVI, por influência da "Reforma" e da impressão com caracteres móveis, conduzido a uma grave escassez da matéria-prima e à regulamentação do comércio do trapo.
A introdução das primeiras máquinas de papel verdadeiramente eficientes a